sábado, 5 de junho de 2010

Percussão e mulheres percussionistas



De acordo com o dicionário Aurélio, percussão é um nome genérico que designa os instrumentos da orquestra de que se tira o som batendo; compreende principalmente os timbales, o bumbo, os pratos, o triângulo, bem como o vibrafone, os sinos e o xilofone.




Datam do Paleolítico, período da Pré-História que se iniciou há 500.000 anos, os instrumentos musicais mais antigos que se conhece: cabaças e chocalhos de casca de árvore cheios de sementes, dentes ou cascos de animais, que eram agitados ou percutidos com um bastão. Em muitos sítios arqueológicos foram encontradas representações de pessoas dançando, além de objetos musicais, como toras de árvores fossilizadas - possivelmente usadas como tambores primitivos -, e rochas sonoras de diversos tamanhos que eram dispostas sobre um tronco ou buraco no chão, usadas para produzir música melódica por percussão. (DANNEMANN, 2006.)




Os índios foram os primeiros percussionistas, e sempre fez parte dos seus costumes baterem no mesmo ritmo os chocalhos e os pés no chão. O samba-reggae tocado por esses grupos de percussionistas baianas e que surgiu ao longo das décadas com a mistura dos ritmos e instrumentos indígenas e africanos “é um estilo que se caracteriza, pela apologia do negro e, em termos musicais, pela recriação de sonoridades afro-americanas.” (LEITURAS CONTEMPORÂNEAS, 2003)



A nova rítmica foi elaborada a partir do diálogo entre instrumentos de percussão e dos vocais. Diferentemente do reggae, que é feito a partir de instrumentos harmônicos como a guitarra e um baixo que se impõe, o samba-reggae encontra em tambores, como surdos, taróis e repiques, a sua forma privilegiada de expressão. (Idem, V 1, n. 2, 2003)





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